Como o Colégio Sinodal vem realizando um forte trabalho em leitura através do Elefante Letrado
Colégio Sinodal – Por Lúcia Karam, Elefante Letrado, Porto Alegre – 24/01/2018.
O Colégio Sinodal de São Leopoldo, instituição centenária que figura entre as mais destacadas escolas do Rio Grande do Sul, traduz em números sua excelência e credibilidade. Desde a criação do ENEM, tem se colocado no ranking como uma das cinco primeiras do Estado. Nos esportes, vem marcando presença permanente nos pódios e recebendo destaque em fóruns de pesquisa e nas artes. Segundo o diretor, Ivan Renner, tais resultados se devem a um conjunto de opções estratégicas, que consistem em equilibrar tradição e modernidade.
“Sempre atuei forte para juntar o tradicional com a inovação, porque somos uma instituição tradicional. Mas a escola não pode fixar o seu olhar pedagógico olhando pra trás, ela tem que projetar. E não ouço mais essa conversa de que a tecnologia vai matar o livro físico.”
Na prática, essa opção se traduz por um extremo cuidado na seleção de professores, atenção especial à integração das novas tecnologias às práticas pedagógicas, busca incessante por referências em qualidade de ensino e, não menos importante, por conferir prioridade à leitura no projeto pedagógico da Escola.
Leitura como prioridade
“A questão da leitura é fundamental e essencial. Dizer que o aluno não lê não é verdade, quando motivado ele lê e muito, e lendo muito ele está salvo”, afirma o diretor.
“O mais importante é a maneira como o professor trabalha a leitura em sala de aula. Se isso é algo lateral, é um resultado, se é algo central, o resultado é outro. O sujeito tem que ter muita capacidade de reflexão e isso é feito a partir da leitura com o professor na sala de aula”.
Foram justamente essas características que levaram o Colégio Sinodal a incluir no seu projeto pedagógico a plataforma Elefante Letrado. A direção e o corpo pedagógico acreditam que a ferramenta contribui para crescer ainda mais a qualidade e o prestígio da entidade.
“Nos honra muito estarmos aliados com uma escola reconhecida não só no nosso estado, mas que já atravessou as fronteiras de reconhecimento no exterior”, declara a CEO do Elefante, Mônica Timm de Carvalho.
A escola recebeu em 2017 o certificado de excelência da International University Alliance, um grupo de universidades americanas reconhecidas com sede em Boston, que tem como parceira a Unesco.
Resultados
O forte trabalho em leitura realizado pelo Colégio Sinodal de São Leopoldo é facilmente constatado. Desde a adoção do Elefante Letrado, o hábito foi ampliado na Escola. Estudantes do EF 1 somaram à já sólida bagagem de leituras 35.502 livros lidos, entre maio e novembro de 2017. São 460 alunos em 20 turmas utilizando a Plataforma, com idade de 6 a 11 anos, o que representa 36,2% dentro do universo da escola.
“É notório o quanto a plataforma tem auxiliado no aprendizado e na formação de bons leitores, sendo uma maneira facilitadora principalmente no processo de alfabetização e letramento”, conta Márcia Pötrich Cardoso, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental.
“A plataforma tem um facilitador para o aprendizado da leitura pela forma como organiza suas ‘prateleiras’ por letras, oferecendo ao leitor de forma gradativa leituras com maior complexidade, levando assim a criança em fase de alfabetização a ser capaz de vencer a tarefa de aprendizagem da leitura com tranquilidade. A partir dos segundos anos, a fluência na leitura foi um dos pontos fortes, assim como a compreensão leitora”, finaliza.
Esses níveis de leitura como os conquistados pelos jovens alunos do Colégio Sinodal de São Leopoldo atestam o grau de diferenciação do projeto pedagógico da Escola.
Indicadores
Uma das marcas da gestão do colégio é o cuidado e atenção aos indicadores de desempenho e as evidências concretas da aprendizagem dos alunos, coisas que os relatórios personalizados do Elefante Letrado podem ajudar.
“O Elefante Letrado traz melhores condições de medir como está o aluno, o resultado da leitura e da fluidez em relação a ela”, diz o diretor.
“Vemos nas famílias a expressão de satisfação e o espanto e admiração dos pais de como a gurizada está lendo. São impressões. Vemos o espanto e a alegria. Nas reuniões dos conselhos de pais vemos manifestações espontâneas”, conta Renner.
“O Elefante permite que as escolas façam essas comparações, porque é importante a busca de referência”, completa Mônica.
Referência
Servir de referência para outras instituições e buscá-la em outras escolas no País e no exterior, para Ivan Renner, só contribui para o sucesso da gestão. Para o diretor, isso exige “proatividade e humildade”. Incansável também na procura por bons professores, ele trouxe à escola profissionais como o melhor aluno brasileiro de Matemática em Coimbra (Portugal), o quinto melhor técnico de Futsal do Brasil e, para aulas de Robótica, um ex-aluno que trabalhava na indústria automobilística da Coreia do Sul, só para citar alguns exemplos.
A seleção dos profissionais passa pela entrevista de doze membros do corpo pedagógico. E leva em conta valores, formação, currículo, hábitos de leitura e vocação. “Tem que ver se tem brilho no olho ou não; se tem fascínio, consegue vender o fascínio”, diz.
Junto com o investimento em leitura, artes, línguas, tecnologia e no docente, prática que coloca a escola nos primeiros lugares em festivais de Robótica e Matemática e lhe dá hegemonia no Vôlei e Basquete há oito anos, o diretor destaca a arte de nunca se acomodar.
“Os alunos estão em casa e se perguntam: o que nós vamos encontrar no colégio no ano que vem? Não adianta encontrar aqui um ambiente de convivência pífio ou um computador estragado. Em outros lugares ele vai encontrar verde, aqui vai encontrar flores. Porque eles vão ter sempre algo que vai chamar a atenção pelo estético. O ambiente educa”.
Prática
São quatro horas da tarde de uma segunda-feira. É hora da turma 34, do terceiro ano, abrir os tablets e escolher os livros de sua preferência. O silêncio e a concentração é geral, cada um na sua classe.
A professora Patrícia Rangel contou que os hábitos mudaram com o uso da Plataforma.
“É um trabalho bem intenso, consigo ver a expressão de cada um. E crianças que não liam muito passaram a ler. Eles querem chegar no final para fazer os jogos e a pontuação. Isso estimula”.
Depoimentos
“Já li toda uma série, o Diário de um banana. Escolho muito pelo título. No primeiro dia, li 20 livros. Gosto de somar pontos. Já fiz 32 mil pontos e li 227 livros”
Vicente Daudt, estudante.
“Gosto do Elefante Letrado porque achei uma coisa nova que eu estou experimentando. E quando chego nas perguntas, vejo que tenho que ler de novo, às vezes, para lembrar e responder. E acho legal”.
Miguel Orlandini, estudante.
“Eu gosto de ler na ordem, de A a Z. Gosto porque tem bastante livros e eles são bem legais”.
Guilherme Remião, estudante.
“Gosto muito do elefante porque tem muita adivinhação. Estou na letra F”.
Camile Souza, estudante.
“O Elefante ajuda a gente a aprender a ler”.
Manoela Ferreira, estudante.
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