Gaúcho vivendo em São Paulo, é jornalista e roteirista de cinema. É autor de dezenas de livros que compõem o acervo do Elefante Letrado, premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte e União de Escritores do Brasil. Os livros Codinome Duda, Duda 2, a missão e Ímpar, da editora Projeto, e o novo livro digital do autor, Parque com papai, produzido especialmente para a plataforma, com ilustrações de Guto Lins, já fazem parte do acervo do Elefante Letrado.
Codinome Duda – Um dos diversos livros do autor que fazem parte do acervo do Elefante Letrado
“Uma plataforma como a Elefante Letrado é algo criado para aproximar o leitor da leitura, e isso atua na exata direção do que todo autor deseja. Eu posso garantir que o que me move não é publicar livros, mas ser lido. E o Elefante Letrado existe para promover a leitura. Isso me faz sentir especialmente bem num ambiente como esse. No Brasil em especial, a escola é o único ambiente onde a leitura de ficção acontece de forma organizada. Nossa sociedade não tem o livro ou a leitura no seu centro, pra nosso azar. Eu acredito que uma plataforma como essa estimula a leitura no ambiente onde ela mais ocorre e isso é de extrema importância. Eu acredito que o Elefante Letrado existe para que a leitura exista.”
“Mas o livro tem que chegar até o leitor, ou não existe leitura, e o livro online traz vantagens enormes em acessibilidade, o que pra mim, é a maior diferença”
Marcelo acredita que a experiência que o livro propõe tem muito mais a ver com a leitura do que com o substrato, não interessa se é em pergaminho, papiro, cerâmica, papel ou online, pois isso tem menos impacto do que a história que ele narra. “Mas o livro tem que chegar até o leitor, ou não existe leitura, e o livro online traz vantagens enormes em acessibilidade, o que pra mim, é a maior diferença”, explica. No seu processo de criação, Marcelo diz que hoje, o convívio com um filho de cinco anos traz experiências de muito impacto, e delas surgem ideias que nunca teria de outra forma, todo um novo universo a ser narrado que lhe encanta. “Eu acho que autores estão sempre buscando histórias, consciente ou inconscientemente. E se perguntam, quando encontram uma história, qual seria a melhor forma de contar, narrar, construir? Cada história que a gente encontra se transforma em um desafio:como faço pra contar o que eu encontrei? Aí a gente passa a trabalhar essa busca, até que sente que encontrou a solução, e então temos uma nova história.”
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