Quanto à origem da escrita, ela se perde na história. O sistema que hoje utilizamos é resultado de inúmeras metamorfoses ao longo do tempo. Porém, sabemos que ela surgiu em diversos lugares do planeta, e as pessoas a utilizavam para registrar os movimentos do comércio e de tudo que acontecia na sociedade.

No post de hoje, vamos descobrir como foram as primeiras formas de escrita e sua importância para aquela época e para os dias atuais. Acompanhe:

Os primórdios dos sistemas de escrita

Tudo indica que a escrita foi inventada na Suméria por volta de 4.000 a.C., numa região chamada Mesopotâmia, onde hoje estão situados o Irã e o Iraque. Os primeiros símbolos foram escritos em pequenas tábuas feitas de barro, madeira, pedra e metal, e eram transportadas por carteiros que as distribuíam por todas as cidades. A ideia era ótima e logo se espalhou pelo mundo antigo.

Com o tempo, cada povo foi criando e desenvolvendo seu próprio sistema de escrita de acordo com a língua falada em cada região. No início, a escrita era feita através de desenhos que indicavam o seu conteúdo. Por exemplo: se a palavra era “casa”, desenhava-se uma moradia. Mas neste caso, como escrever o nome de uma pessoa?

Foi tentando resolver este problema que os povos passaram a escrever os sons das palavras, e não mais as ideias contidas nelas. A palavra “soldado”, por exemplo, seria representada por um símbolo de um “sol” juntamente com um “dado”. Isto não apenas sofisticou o sistema de escrita, mas também criou um gigantesco leque de símbolos que deviam ser aprendidos.

Os alfabetos rudimentares

Apesar de utilizada durante séculos, a escrita através de símbolos era complicada e muito imprecisa, podendo ser lida de diferentes maneiras por leitores distintos. Essa questão só foi resolvida com a criação do alfabeto Fenício entre os anos 1400 e 1000 a.C. Os fenícios fizeram cada símbolo do alfabeto equivaler a um som, relacionando o seu formato a um lugar, objeto ou animal. A letra “A”, por exemplo, foi criada a partir de um hieróglifo egípcio que representava “boi”, cujo formato lembrava a cabeça do animal.

O desenvolvimento da escrita e do alfabeto teve um grande avanço na civilização fenícia, já que sua nova invenção, o alfabeto de 22 sinais, permitia a escrita de praticamente qualquer coisa. Por isso, tornou-se bastante popular no mundo antigo, inspirando outros povos a criarem suas próprias formas de escrita. Na mesma época, surgiu o alfabeto grego, que acabou originando a família dos alfabetos que até hoje domina o mundo ocidental.

A sua importância da escrita nos dias de hoje

Com a invenção da escrita, a humanidade conseguiu ultrapassar a barreira do tempo e preservar importantes informações sobre o modo de vida de povos que viveram há milhares de anos. O seu uso deu início a um tipo de comunicação que tornava possível ler mensagens feitas por pessoas que haviam morrido há séculos ou distantes centenas de quilômetros, tornando-se um poderoso instrumento cultural e histórico.

Com a invenção da imprensa e a descoberta da impressão no século 15 e a prática da alfabetizacão universal, a comunicação escrita foi difundida em larga escala.

Graças à todos esses eventos, hoje as pessoas não precisam mais estar face a face para entrar em contato uns com os outros. Temos, por exemplo, um autor de um livro que está distante falando para um leitor, que na maioria das vezes é desconhecido. No nosso dia a dia, a escrita e a leitura são fundamentais para a realização de qualquer atividade. Para o público infantil, ela ganha um destaque especial, pois é a partir da leitura de livros que as crianças conseguem entender e compreender o mundo que as cerca.

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